revalidaEm tempo recorde, o setor de registro do Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero) emitiu, em menos de 2 dias, mais de 40 registros profissionais aos médicos que se formaram no exterior e que passaram no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida). Ao todo, foram 60 diplomas revalidados através da Fundação Universidade Federal de Rondônia (Unir) e também por outras universidades do Brasil.

As carteiras profissionais emitidas pelo Conselho começaram a ser entregues nesta última terça-feira (26). De acordo com os dados do setor de registro do Cremero, 43 médicos que revalidaram o diploma pela UNIR solicitaram o registro no CRM de Rondônia. Os outros dois registros também realizados no Conselho foram de profissionais que fizeram a prova na Universidade Federal do Acre (UFAC) e Universidade de Brasília (UnB). “Apenas dois estrangeiros solicitaram o registro no Conselho. Um era cubano e outro boliviano” afirmou Priscilla Dias, do setor de Registro do Cremero.

Os médicos que passaram pelo exame tiraram seus diplomas em escolas médicas do Paraguai, Espanha, Bolívia e Cuba. Cerca de 90% deles se formaram em 2014 e 2015.“Ficamos honrados em ter esses novos colegas médicos trabalhando em Rondônia. São profissionais que fizeram sua faculdade em outros países e passaram por um árduo caminho para revalidar seus diplomas no Brasil, como acontece em qualquer país sério do mundo. Provaram que têm condições de exercer a Medicina no Brasil através de prova e isto nos dá muita segurança” destacou Cleiton Bach, presidente do Cremero.

Sobre o Exame

O Revalida foi instituído por meio da Portaria Interministerial nº 278, de 17/03/2011, nos termos do art. 48, § 2º, da Lei nº 9394, de 1996. Implementado pelo Inep, conta com a colaboração da Subcomissão de Revalidação de Diplomas Médicos, também instituída pela Portaria nº 278. Universidades públicas participam da elaboração da metodologia de avaliação, da supervisão e do acompanhamento da aplicação.

O exame é obrigatório para médicos brasileiros ou estrangeiros com diploma no exterior que desejam exercer a profissão no Brasil. O objetivo é unificar o processo de revalidação em consonância com as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de Medicina. Ele cobra habilidades e competências das cinco grandes áreas da carreira: Cirurgia, Medicina de Família e Comunidade, Pediatria, Ginecologia-Obstetrícia e Clínica Médica e é realizado em duas etapas: avaliação escrita – composta por uma prova objetiva, com questões de múltipla escolha, e uma prova do tipo discursiva. Na segunda etapa, é realizada a avaliação de habilidades clínicas.

Aprovação no Brasil

Atualmente, 37 universidades federais mantêm convênio com o exame. De acordo com matéria veiculada na Agência Brasil do último dia 02 de abril, 42,15% dos médicos formados no exterior foram aprovados no exame. Este foi o maior índice de aprovação desde a primeira edição em 2011. O número de inscritos também foi recorde, 3.993, quase o dobro do ano anterior.

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