O deputado estadual pelo PTB Léo Moraes visitou o Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero), na última semana, preocupado com a situação do Hospital Municipal Amélio João da Silva, de Rolim de Moura, que teve o Centro Cirúrgico interditado eticamente pela autarquia no último dia 23 de março. O parlamentar foi recebido pelo presidente do Conselho Rodrigo Almeida, que alertou que a unidade de atendimento não oferecia segurança para a realização de cirurgias, por falta de equipamentos imprescindíveis.

Preocupado em sanar o problema do Hospital Amélio João da Silva, o presidente do Cremero acertou com o parlamentar que a desinterdição do local será feita caso os equipamentos sejam adquiridos. “O ato de interdição do Centro Cirúrgico se deu por causa da falta dos equipamentos, situação que oferecia risco à segurança do paciente que fosse atendido no local. Nós temos que agir em prol do profissional médico e da população que necessita de atendimento de qualidade”, explicou Rodrigo Almeida ao deputado Léo Moraes.

Na ocasião, Léo Moraes também mostrou sua preocupação com a saúde prisional. Disse que há relatos de presos algemados em prontos-socorros, situação que merece uma atenção específica. O parlamentar ainda solicitou a parceria do Cremero visando a melhoria na saúde do interior do estado, que muitas vezes é esquecido pelo poder público, deixando a população desassistida.

Ao final do encontro, ficou acertado que o Centro Cirúrgico do Hospital Amélio João da Silva será desinterditado pelo Cremero, caso a unidade adquira os equipamentos fundamentais para a realização de procedimentos de cirurgia. O presidente do Conselho ainda firmou o compromisso de ser parceiro na busca por melhores condições, tanto da saúde prisional, quanto no interior do estado.

Interdição do Centro Cirúrgico do Hospital Amélio João da Silva

A interdição ética do Cremero foi realizada no fim do mês de março de acordo com o relatório do conselheiro fiscal Sérgio Cardoso, que apontou para a falta dos equipamentos necessários para a realização de cirurgias com segurança para a população. “Com a interdição, nós estamos evitando um mal ainda maior, tanto para quem trabalha ali dentro, quanto para os usuários, como por exemplo, infecções e até óbitos”, disse o médico responsável pela fiscalização espontânea realizada pelo Conselho.

Após vistoiria realizada na última semana, o Cremero desinterditou parcialmente o local.

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