A crescente presença feminina na carreira médica é nítida ainda na evolução da distribuição por sexo ao longo do último século. De acordo com o estudo Demografia Médica no Brasil 2020, feito em conjunto pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Universidade de São Paulo (USP) compartilhado com o Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero), a partir dos anos 1970, as mulheres ampliaram sua participação e passaram de 15,8% em 1970 para 46,6% em 2020.

A análise dos novos registros de médicos nos CRMs entre 2000 e 2019 também ilustra a evolução da participação das mulheres na Medicina. “Há cinco anos, na pesquisa de 2015, médicos homens somavam 57,5% do total, e as médicas, 42,5%. Trinta anos atrás, em 1990, as mulheres eram apenas 30,8%. Nos grupos de médicos com idades até 34 anos, as mulheres já são maioria, em 2020”, apontou o professor Mário Scheffer, da Universidade de São Paulo (USP), que coordenou o desenvolvimento do trabalho.

Para o presidente do Cremero, Dr. Robinson Machado, a presença da mulher vem inclusive nas especialidades antes dominadas pelos homens, como a ortopedia. “As mulheres vem quebrando todas as barreiras do preconceito e mostrando que não só podem, como já estão em todos os lugares que se identificam. Nós homens temos sempre muito a aprender com o olhar feminino, sua visão diferenciada por um instinto que não conseguimos acompanhar. Na medicina, a sensibilidade da mulher médica tem feito toda a diferença desde as que optam por se dedicar a pesquisas e ciência, até as que se doam pela assistência direta ao paciente”, afirmou Dr. Robinson Machado.

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