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A decisão foi tomada após verificar que mesmo depois de várias reuniões entre entidades médicas e demais áreas da saúde com a própria Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), não se foi apresentado pelo órgão competente nenhum plano de contingência ou sequer algum tipo de proposta de ação unificada entre estado e município no combate ao COVID-19.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero) juntamente com Sindicato Médico de Rondônia (Simero), o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito), o Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Sindicato dos Profissionais de Radiologia do Estado de Rondônia (SIPRRRON), Sindicato dos Farmacêuticos de Rondônia, Sindicato dos Odontologistas do Estado de Rondônia (Soderon) e o Conselho Regional de Odontologia (CRO-RO) enviaram documento ao governo do estado demonstrando preocupação das entidades com a ausência de um planejamento estratégico durante a pandemia.

Anexo ao documento, foi enviado nesta sexta-feira (03), a ata da última reunião das entidades médicas que foi realizada na semana passada na sala de reunião do Cremero. O documento assinado por todas as entidades apresenta proposituras colaborativas ao estado no enfrentamento da crise.

Dentre as várias propostas apresentadas em ata, destacam-se a criação de um comitê de crise de forma integrada, englobando municípios e poderes legislativos e judiciário, a imediata criação de leitos fora do ambiente hospitalar, o credenciamento voluntário de profissionais assim como um call center médico estadual onde profissionais orientariam os pacientes, fazendo desta forma, um fluxo ordenado dos mesmos.

O documento também atenta para a importância da questão de verificações antecipadas de regras do Conselho para os possíveis atestados de óbitos por COVID-19, a utilização da Telemedicina em forma de tele atendimento que já foi homologado pela autarquia, a instituição de um treinamento para formação de coordenadores via online para as cidades pólos de Vilhena, Cacoal, Rolim de Moura, Ji-Paraná, Ariquemes e Porto Velho, além da criação de um fluxograma para os pacientes que já são atendidos no Cemetron na capital.

“Entendemos que todos podemos colaborar de alguma forma no combate ao coronavírus, mas precisamos que o governo também aja com transparência em suas ações durante este processo” destaca o presidente do Cremero, Dr. Spencer Vaiciunas.

O documento foi protocolado nesta sexta-feira. As entidades aguardam uma resposta do governo em 48 horas.

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