O objetivo é garantir a segurança dos profissionais que atuam na linha de frente no combate ao coronavírus. Desde o início da pandemia, a autarquia tem visitado as unidades para, além de outras situações, verificar a questão da disponibilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) que são obrigatórios, como máscaras, luvas, aventais, gorros, óculos e protetores faciais.
Somente durante a manhã desta segunda-feira (14) o Cremero realizou a fiscalização no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), no Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron), que atualmente foi designado para atender demandas da COVID-19, e também na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da zona leste na capital.
O departamento de fiscalização acompanhado do presidente Dr. Spencer Vaiciunas e do vice-presidente do Cremero, Dr. Robinson Cardoso Machado Yaluzan constatou deficiências pontuais, como a questão da falta de alguns equipamentos e aparelhos para a ampliação de leitos de internação e UTIs no Cemetron, o baixo estoque de EPIs na UPA Leste, além da falta de equipamento de raio x na unidade, que segundo os próprios funcionários, está quebrado e não funciona há mais de 10 dias. Outra deficiência encontrada na Unidade de Pronto Atendimento é a falta de manutenção nos aparelhos de exames laboratoriais.
“Os médicos devem continuar denunciando falta de EPIs ou qualquer outra falta de estrutura para o atendimento” destaca Dr. Spencer Vaiciunas. O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou recentemente uma plataforma para que os médicos apontem deficiências nas unidades. A plataforma pode ser acessada através do link: https://sistemas.cfm.org.br/fiscalizacaocovid/ .