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Esse foi o principal tema abordado durante o I Seminário de Segurança do Paciente, Prevenção e Tratamento a Lesão por Pressão, baseado em evidências. O evento aconteceu nesta semana no auditório do Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero) e contou com a participação de mais de duzentas pessoas, entre profissionais da rede estadual de saúde e da atenção primária. O evento deu início com a palestra motivacional da psicóloga e diretora adjunta do Hospital de Base, que falou, dentre várias outras questões, da sensibilização e atuação do profissional.

O evento também teve como objetivo fazer uma atualização e reciclagem dos profissionais da saúde que lidam diariamente com a lesão por pressão, antes chamada de úlcera por pressão. A mudança da terminologia foi publicada no dia 13 de abril pela National Pressure Ulcer Advisory Panel, por acreditar que a descreva de forma mais correta. Essa atualização foi tema da palestra da professora e enfermeira Vivian Susi de Assis.

A lesão por pressão ocorre devido à falta de suprimento de oxigênico e nutrientes nos tecidos. Ela se dá devido a pressão que os tecidos moles sofrem junto à uma proeminência óssea por longos períodos, levando à isquemia local, edema, ativação dos mediadores de inflamação e por fim, a morte celular. A também enfermeira e membro do Núcleo de Segurança do Paciente do HB, Patrícia Oliveira, apresentou dados aos participantes e falou como o profissional da saúde pode atuar para melhorar a prática diária. “A lesão por pressão é evitável, pode ser prevenida. Se ela acontece, prejudica a qualidade de vida do paciente, onera o serviço e ainda implica na superlotação da unidade. Nossa expectativa é melhorar os números” ressaltou.

Números esses que não são pequenos, segundo o médico Dr. Horácio Tamada. Segundo ele, esse ainda é um problema que ocorre com muita frequência. Dez por cento dos pacientes internados no Hospital de Base são acometidos por lesão por pressão. Em entrevista, o médico afirmou que a unidade de saúde interna cerca de dois mil pacientes ao mês.

“Mesmo sendo 10%, o número é muito grande, levando em consideração o número de internações. O que queremos disseminar é que o problema pode ser evitado. É importante que a equipe de saúde esteja constantemente verificando se há algum tipo de lesão no paciente, para que se detectado, não progrida. A mobilização do paciente com horários determinados (de duas em duas horas) e o constante exame físico do paciente são algumas das ações de prevenção” destacou.

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