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A temática foi debatida durante a III Jornada de Cirurgia Plástica de Rondônia ocorrido nos dias 21 e 22 de abril no auditório do Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero) em Porto Velho. O evento do projeto de Educação Médica Continuada contou com a participação de grandes especialistas que abordaram os mais diversos assuntos relacionados a cirurgia plástica.

O levantamento da discussão da criação de um Banco de Pele no estado para tratamento de pacientes queimados foi uma proposta levantada pela Dra. Flávia Lenzi. O Brasil possui somente três bancos de pele, localizados em São Paulo, Porto Alegre e Curitiba. “Se conseguíssemos implantar um banco de pele em nosso estado, seríamos o centro de captação da região Norte” acrescenta.

A médica, que faz parte da Comissão do Núcleo de Queimados da Câmara Técnica de Cirurgia Plástica do Conselho Federal de Medicina (CFM) foi mais além ao falar também do uso da membrana amniótica no tratamento de pacientes. “Existe uma lei que rege os transplantes de órgãos e tecidos no Brasil e estamos tentando acrescentar o uso da membrana também no tratamento de queimados. Quase todos os países da América Latina usam por causa dos grandes benefícios. Além de diminuir a dor e risco de infecções, o uso diminuiria o tempo de tratamento, reduziria os custos e apresentaria melhora na cicatrização final” destaca.

Ainda segundo a especialista, a pele é mais barata do que os curativos substitutos cutâneos que são produzidos pela indústria farmacêutica. A membrana amniótica além de ser mais acessível ainda, seria a ideal por conta da adesividade e por não estimular a reação imunológica do paciente. “Além do mais, só precisaríamos que pessoas nasçam e isso acontece todos os dias. Cada placenta forneceria uma quantidade grande de cobertura cutânea, que atuaria como se fosse um curativo temporário” finaliza.

Quem também participou do Simpósio foi o médico Dr. Rodolfo Luiz Korte ao falar sobre reconstruções de grandes lesões de face. Em sua palestra Korte falou da importância do uso do protetor solar no combate ao câncer de pele. “Esse infelizmente foi um tema que por muitos anos foi negligenciado pela população porque não usavam protetor solar. Ainda hoje se tem muita resistência com relação a isso, por não saberem por exemplo, que isso previne o câncer de pele” destacou o especialista ao parabenizar ainda a massiva participação dos acadêmicos no projeto de EMC.

O evento também contou com a participação dos médicos Dr. Jayme Adriano F. Júnior, Dr. Lauro Fumiyuki Otsuka Junior, Dr. Elson Taveira Adorno Filho e do Dr. Eduardo Luiz Farina, ao falar sobre a reconstrução nasal.

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