Hiran Gallo critica esforço do Governo Federal em criar novo imposto para suprir Saúde

 

 

Conselheiro e tesoureiro do Conselho Federal de Medicina (CFM), o médico rondoniense José Hiran Gallo criticou esta semana o esforço que líderes do Partido dos Trabalhadores (PT) e aliados do Governo estão fazendo para criar um novo imposto para suprir a demanda da saúde pública no País.

Embora a presidente da República Dilma Roussef ainda não tenha se pronunciado oficialmente sobre o assunto, alguns parlamentares, como o líder do governo na Câmara, deputado federal Cândido Vacarezza (PT-SP), defendem uma maior arrecadação.

Para o Líder dos democratas, Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA) a Emenda 29 (que altera os arts. 34, 35, 156, 160, 167 e 198 da Constituição Federal e acrescenta artigo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para assegurar os recursos mínimos para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde) será suficiente para atender a demanda no setor.

Hiran Gallo concorda com ACM Neto. Segundo ele, se os recursos da União forem aplicados de acordo com o que diz a Emenda (15%, no mínimo), haverá verba suficiente para promover melhorias na Saúde.

Segundo a Emenda 29, que deve ser votada dia 28 de setembro, os recursos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, destinados às ações e serviços públicos de saúde, e os transferidos pela União, para a mesma finalidade, serão aplicados por meio de Fundo de Saúde, que será acompanhado e fiscalizado por Conselho de Saúde.