Uma reforma iniciada na Unidade de Saúde da Família – Nova Floresta no bairro Novo Horizonte em Porto Velho interrompeu as atividades dentro da unidade de saúde e forçou os profissionais a realizarem os atendimentos dentro de uma escola de educação infantil que fica ao lado do posto. A constatação foi realizada após fiscalização do Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero) que também foi acompanhada pelo Simero e Sindsaúde.
A equipe se deslocou até o local para fiscalização de rotina, que durante a pandemia do novo Coronavírus foram intensificadas em todo o estado. O presidente do Cremero, Dr. Spencer Vaiciunas foi informado pelos médicos que além de toda a dificuldade para realizar os atendimentos em um ambiente improvisado, ainda estão tendo que lidar com a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), o que tem levado os profissionais a ameaçarem até mesmo interromperem os atendimentos, já que a demanda de pacientes com suspeita de terem contraído a COVID-19 tem aumentado na unidade.
Os profissionais realizam os atendimentos dentro de três salas que foram improvisadas para um consultório médico, um consultório de enfermagem e sala de vacina e triagem. Faltam máscaras N95, aventais e o estoque de luvas e álcool 70% é baixo para a grande demanda.
O Cremero encaminhou cópia do relatório ao Ministério Público e às secretarias de saúde.