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O médico que está iniciando a carreira pode sim começar a sua vida profissional pagamento menos imposto. Esse foi o principal assunto de uma palestra que aconteceu no Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero) na última semana e que foi ministrada pelo contador e especialista no assunto Alessandro Ramos. O contador, que aceitou prontamente o convite do presidente do Conselho, Dr. Cleiton Bach, bateu um papo descontraído e tirou todas as dúvidas dos médicos participantes sobre o mundo tributário.

 

“Nosso estado está formando muitos profissionais e é importante falar também sobre estas questões administrativas, porque planejar a carreira é muito importante. Esse é um assunto de interesse de todo mundo, porque afinal de contas, ninguém aguenta pagar tanto imposto assim aqui no nosso país” afirmou Dr. Cleiton Bach ao agradecer a disponibilidade do contador, assim como a presença de todos os médicos.

 

Alessandro Ramos iniciou a sua palestra mostrando as vantagens e desvantagens da Pessoa Jurídica e Pessoa Física. De acordo com o contador, o médico pode optar por pagar menos imposto dentro da legalidade entendendo e planejando a sua carreira, ao saber onde e como investir da maneira certa. “O médico que inicia a sua vida profissional dentro de um consultório pode utilizar todas as notas de despesas com mobiliário por exemplo, para abater nas receitas iniciais, sendo utilizadas dentro do livro caixa. Assim ele pode abater suas despesas na base de cálculo de imposto” destacou.

 

O palestrante afirmou ainda que mais importante do que pedir somente que o especialista execute um trabalho tributário é pedir orientações. “Muitas vezes por falta de conhecimento, o médico não guarda as nota fiscais. Essa é uma orientação que o contador tem que passar a seu cliente, para evitar que ele comece a carreira pagando indevidamente” salientou Ramos.

 

Economia no país

 

Ao conversar com a Assessoria de Imprensa do Cremero, Alessandro Ramos falou um pouco sobre a atual situação econômica do Brasil. Ele afirmou que houve sim uma grande redução no número de abertura de empresas, mas que apesar disso, estão confiantes. “Muita gente está preferindo deixar a empresa inativa, despedindo funcionários. Mas a perspectiva é que com este novo governo as coisas comecem a melhorar. Agora é hora de começar a arrumar a casa e aumentar a arrecadação do país” acrescentou.

 

Recentemente a BBC Brasil divulgou uma matéria apresentando uma série de medidas econômicas divulgadas pelo presidente interino Michel Temer e do novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles no intuito de destravar a economia, como a PEC que limita gastos do governo, a devolução do BNDS de R$ 100 bilhões ao Tesouro Nacional nos próximos três anos e a extinção do Fundo Soberano, criado em 2008 para ser uma espécie de poupança dos recursos do pré-sal. 

 

Empresas fecham as portas

 

Cerca de 1,8 milhão empresas fecharam as portas no país em 2015. O número engloba companhias de todos os tamanhos e setores da economia, inclusive dados de microempreendedores individuais. O resultado é mais que o triplo do que foi registrado em 2014 e mostra o tamanho da recessão no âmbito empresarial, segundo dados apurados pela Neoway, consultoria especializada em inteligência de mercado, a partir do cruzamento de dados reais de todas as juntas comerciais espalhadas pelo país e de informações obtidas no site da Receita Federal.

 

 
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