Atendendo pedido do Tribunal de Justiça, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero), representado pelo seu presidente Dr. Robinson Machado e pelo diretor de Fiscalização, Dr. Lucas Levi, participou terça-feira (7) de mais uma audiência pública para discutir e procurar saídas para a situação da saúde de Guajará-Mirim. A reunião foi promovida de forma virtual.

Em outubro, o Cremero promoveu a interdição ética do Hospital Perpétuo Socorro por deficiências encontradas durante inspeção presencial realizada.

Durante a audiência, os representantes do Cremero explicaram que não foi enviado por parte da gestão municipal nenhuma informação sobre a realização de melhorias na unidade, por isso a entidade manterá a interdição ética.

A prefeita Raissa Bento e demais representantes do município cobram a presença de uma equipe da Secretaria Estadual de Saúde no município para auxiliar no enfrentamento dos problemas.

Em contrapartida, representantes da Secretaria Estadual de Saúde, informaram que não poderiam enviar uma equipe sem as informações solicitadas pela secretaria, atribuições essas definidas na última reunião e que não foram enviadas pelo município.

O promotor de Justiça, Felipe Miguel demonstrou preocupação com a falta de informações do município, que eram imprescindíveis para buscar alternativas. Reconheceu as dificuldades em virtude das mudanças na gestão e sugeriu que fosse acatada a sugestão da prefeita e que a Sesau enviasse uma equipe a Guajará-Mirim.

ENCAMINHAMENTO

Ficou definido que uma nova reunião será agendada com o comprometimento do município em enviar as informações necessárias, para depois sim definir a ida de uma equipe da Sesau ao município.

O juiz Edenir da Rosa entende que a situação não é boa, vê o empenho de todos, mas que é preciso uma solução rápida para o problema da saúde Guajará-Mirim.